Pular para o conteúdo principal

Posições relativas entre um ponto e uma circunferência

Um pensamento elementar quanto à posição de um ponto em relação a uma circunferência é que esse ponto pode assumir três posições diferentes. Mas como verificar de fato a posição de um ponto no plano cartesiano em relação a uma circunferência cuja equação conhecemos? Para isso precisaremos calcular a distância do ponto até o centro da circunferência ou então substituir esse ponto na equação da circunferência e analisar o resultado obtido.

Antes de iniciarmos essa análise algébrica, vejamos as três posições do ponto:

• O ponto é interno à circunferência. Isso ocorre apenas se a distância do ponto ao centro for menor do que o raio.
Ponto interno à circunferência
• O ponto pertence à circunferência. Isso ocorre se a distância desse ponto até o centro for igual ao raio.
Ponto pertencente à circunferência
• O ponto é externo à circunferência. Isso ocorre quando a distância do ponto ao centro é maior que o raio.
Ponto externo à circunferência
Sendo assim, quando tivermos que verificar a posição relativa de um ponto em relação a uma circunferência, devemos calcular a distância entre o centro e o ponto, ou então substituir as coordenadas do ponto na equação da circunferência e verificar o valor numérico obtido.
Exemplo:

Quando a equação da circunferência estiver na sua forma reduzida, você não necessita utilizar a fórmula da distância, pois a equação reduzida lhe dá a distância desses dois pontos, basta você resolver o lado esquerdo da igualdade e comparar o resultado ao raio (4²).

• Ponto H (2,3);
Como a distância do ponto H foi igual ao raio, podemos afirmar que esse ponto pertence à circunferência.
• Ponto I (3,3);
Nesse caso, igualamos a 16 esperando que o resultado seja 16 para que o ponto pertença à circunferência, mas ao realizar os cálculos obtemos um valor maior que o raio, por isso o ponto é externo à circunferência.
• Ponto J (3,2);

Mas com analisaríamos o ponto se a equação da circunferência viesse na sua forma geral? O procedimento é bem parecido, entretanto na equação geral não temos uma expressão algébrica igualada ao raio da circunferência. Vejamos a mesma circunferência do exemplo anterior, mas escrita na sua forma geral.

Note que se pegarmos pontos que pertencem à circunferência, a equação acima deverá ser igual a zero. Caso isso não ocorra, o ponto não pertence à circunferência. Vejamos os mesmos pontos do exemplo anterior, porém utilizando a equação geral:
• Ponto H (2,3);

Como a distância do ponto H foi igual ao raio, podemos afirmar que esse ponto pertence à circunferência.
• Ponto I (3,3);

Nesse caso, igualamos a 16 esperando que o resultado seja 16 para que o ponto pertença à circunferência, mas ao realizar os cálculos obtemos um valor maior que o raio, por isso o ponto é externo à circunferência.
• Ponto J (3,2);

Gabriel Alessandro de Oliveira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

EQUAÇÃO DE 1° GRAU

EQUAÇÃO DE 1° GRAU SENTENÇAS Uma sentença matemática pode ser verdadeira ou falsa exemplo de uma sentença verdadeira a) 15 + 10 = 25 b) 2 . 5 = 10 exemplo de uma sentença falsa a) 10 + 3 = 18 b) 3 . 7 = 20 SENTEÇAS ABERTAS E SENTENÇAS FECHADAS Sentenças abertas são aquelas que possuem elementos desconhecidos. Esses elementos desconhecidos são chamados variáveis ou incógnitas. exemplos a) x + 4 = 9 (a variável é x) b) x + y = 20 (as variáveis são x e y) Sentenças fechada ou são aquelas que não possuem variáveis ou incógnitas. a) 15 -5 = 10 (verdadeira) b) 8 + 1 = 12 (falsa) EQUAÇÕES Equações são sentenças matemáticas abertas que apresentam o sinal de igualdade exemplos a) x - 3 = 13 ( a variável ou incógnita x) b) 3y + 7 = 15 ( A variável ou incógnita é y) A expressão à esquerdas do sinal = chama-se 1º membro A expressão à direita do sinal do igual = chama-se 2º membro RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM UMA VARIÁVEL O processo de res

VALOR NÚMERICO DE UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA

Para obter o valor numérico de uma expressão algébrica, você deve proceder do seguinte modo: 1º Substituir as letras por números reais dados. 2º Efetuar as operações indicadas, devendo obedecer à seguinte ordem: a) Potenciação b) Divisão e multiplicação c) Adição e subtração IMPORTANTE! Convém utilizar parênteses quando substituímos letras por números negativos Exemplo 1 Calcular o valor numérica de 2x + 3a para x = 5 e a = -4 2.x+ 3.a 2 . 5 + 3 . (-4) 10 + (-12) -2 Exemplo 2 Calcular o valor numérico de x² - 7x +y para x = 5 e y = -1 x² - 7x + y 5² - 7 . 5 + (-1) 25 – 35 -1 -10 – 1 -11 Exemplo 3 Calcular o valor numérico de : 2 a + m / a + m ( para a = -1 e m = 3) 2. (-1) + 3 / (-1) + 3 -2 + 3 / -1 +3 ½ Exemplo 4 Calcular o valor numérico de 7 + a – b (para a= 2/3 e b= -1/2 ) 7 + a – b 7 + 2/3 – (-1/2) 7 + 2/3 + 1 / 2 42/6 + 4/6 + 3/6 49/6 EXERCICIOS 1) Calcule o valor numérico das expressões: a) x – y (para x =5 e y = -4) (R:

OPERAÇÕES COM RADICAIS

RADICAIS SEMELHANTES Radicais semelhantes são os que têm o mesmo índice e o mesmo radicando Exemplos de radicais semelhantes a) 7√5 e -2√5 b) 5³√2 e 4³√2 Exemplos de radicais não semelhantes a) 5√6 e 2√3 b) 4³√7 e 5√7 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO 1º CASO : Os radicais não são semelhantes Devemos proceder do seguinte modo: a) Extrair as raízes (exatas ou aproximadas) b) Somar ou subtrair os resultados Exemplos 1) √16 + √9 = 4 + 3 = 7 2) √49 - √25 = 7 – 5 = 2 3) √2 + √3 = 1,41 + 1,73 = 3,14 Neste último exemplo, o resultado obtido é aproximado, pois √2 e √3 são números irracionais (representação decimal infinita e não periódica) EXERCÍCIOS 1) Calcule a) √9 + √4 = 5 b) √25 - √16 = 1 c) √49 + √16 = 11 d) √100 - √36 = 4 e) √4 - √1 = 1 f) √25 - ³√8 = 3 g) ³√27 + ⁴√16 = 5 h) ³√125 - ³√8 = 3 i) √25 - √4 + √16 = 7 j) √49 + √25 - ³√64 = 8 2º CASO : Os radicais são semelhantes. Para adicionar ou subtrair radicais semelhantes, procedemos como na redução de