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O pistilo ,raiz e pseudofruto




O pistilo é formado por uma ou mais folhas modificadas, que se fundem dando origem a uma porção basal dilatada, denominada ovário, e uma porção alongada, denominada estilete, cujo ápice é o estigma.

Nas angiospermas os óvulos possuem dois tegumentos, a primina e a secundina, havendo um orifício de passagem denominado micrópila.

No interior do megasporângio, forma-se o megásporo funcional (haplóide), que dá origem ao gametófito feminino no interior do óvulo: o saco embrionário. Este possui, próximo à micrópila, duas células laterais, as sinérgides e um central, a oosfera, que é gameta feminino; no polo oposto, há três células denominadas antípodas; no centro, há dois núcleos denominados núcleos polares, que se podem fundir, dando origem a um núcleo diplóide, o núcleo secundário do saco embrionário.

O saco embrionário, portanto, corresponde ao gametófito feminino. Nele não há formação de arquegônios, como ocorre nas gimnospermas, havendo diferenciação direta de uma oosfera (n), que é o gameta feminino.

Comparando-se então, o óvulo maduro de angiosperma com o de gimnosperma, verifica-se que nas angiospermas o óvulo é mais simples, possuindo um gametófito feminino ainda mais reduzido, formado por apenas oito células e que não apresenta diferenciação de arquegônios.

Após a polinização inicia-se a germinação do grão de pólen. Forma-se o tubo polínico que crescem penetrando no estilete em direção ao ovário. À medida que isto ocorre, a célula geradora e o núcleo da célula vegetativa (núcleo vegetativo) migram para o tubo polínico. A célula geradora sofre divisão mitótica e dá origem a dois núcleos espermáticos, que são os gametas masculinos.



O tubo polínico geralmente penetra no óvulo através da micrópila, sendo que o núcleo da célula vegetativa, ao entrar em contato com o saco embrionário, degenera-se. Um aspecto exclusivo das angiospermas é a dupla fecundação, pois em cada óvulo uma das células espermáticas funde-se com a oosfera, dando origem ao zigoto, que é, portanto, diplóide, e a outra funde-se com os núcleos polares, dando origem a um núcleo triplóide.

Após a fecundação, as sinérgides e as antípodas sofrem degeneração. O zigoto sofre várias divisões mitóticas, dando origem ao embrião, e o núcleo triplóide, também por divisões mitóticas, dá origem ao endosperma, tecido triplóide que muitas vezes acumula reservas nutritivas, utilizadas pelo embrião durante seu desenvolvimento.

Com o desenvolvimento do embrião, os tecidos do óvulo tornam-se desidratados e os envoltórios do óvulo, impermeáveis. Neste ponto, a estrutura toda assa a ser chamada de semente. Assim , a semente nada mais é do que o óvulo fecundado e desenvolvido.

Em algumas angiospermas, o endosperma é digerido pelo embrião antes de entrar em dormência. O endosperma digerido é transferido e armazenado geralmente nos colitédones, que se tornam, assim ricos em reservas nutritivas. Isto ocorre. Por exemplo, em feijões, ervilhas e amendoins.

As sementes que transferem as reservas do endosperma para os colitédones são denominadas sementes sem endosperma ou sementes sem albúmen. Nas sementes em que isto não ocorre, os cotilédones não contêm reservas nutritivas e as sementes são chamadas de sementes com albúmen ( ou endosperma) .

A semente, ao germinar, dá origem à planta jovem (plântula), que por sua vez dá origem à planta adulta.

Comparando-se as sementes de gimnospermas com as de angiospermas verifica-se que ambas apresentam:

• casca ou tegumento da semente, originada da diferenciação dos tegumentos do óvulo e que, portanto, é 2n;

• megasporângio reduzido (2n);

• tecido nutritivo denominado endosperma;

• embrião, que corresponde ao esporófito jovem e que, portanto, é 2n.

A diferença que se verifica é que o tecido nutritivo ou endosperma, nas gimnospermas, é um tecido haplóide que corresponde as gametófito feminino. Nas agiospermas, o endosperma é um tecido triplóide, que se forma após a fecundação e não corresponde ao gametófito feminino. É um tecido nutritivo especial.

O endosperma das gimnospermas é também chamado de endosperma primário (n) e o das angiospermas, de endosperma secundário (3n), pois este se forma após a fecundação.

À medida que a semente está-se formando, verifica-se, nas angiospermas, desenvolvimento da parede do ovário da flor e, em alguns casos, de estruturas associadas, dando origem ao fruto. O fruto é ovário desenvolvido.



Os pseudofrutos são os frutos que não são considerados pelo conceito botânico de fruto. É a parte comestível da planta que não é formado pelo ovário, mas sim pelo pedúnculo floral.

Existem três tipos de pseudofrutos:

Pseudofrutos simples – se origina do receptáculo de uma única flor, com apenas um carpelo. Que através de uma inchação envolve o todo o fruto ou parte dele. Alguns exemplos deste fruto é a maça e o caju.

Pseudofrutos múltiplos - se originam de vários carpelos de variadas flores. Formam-se a partir da inflorescência que dá origem a frutos variados. Desenvolvem-se agrupados por nascerem muito perto um do outro. Alguns exemplos deste fruto é o abacaxi e a amora e figo.

Pseudofruto composto – se origina de diversos ovários de uma mesma flor, e desenvolvem diversos frutos. Quando é fecundado o receptáculo se dilata, passando ser polposo e carnudo. O morango é u exemplo deste fruto.



A raiz é uma estrutura vegetal, que tem a função de fixar-se e absorver água e sais minerais do solo.

Tipos de sistemas radiculares:

Axial ou pivotante: caracterizam as dicotiledôneas tem apenas uma raiz primária e várias ramificações. Alguns exemplos é o feijão e os abacateiros.

Fasciculada: caracterizam as monocotiledôneas, possui diversas raízes que saem do mesmo ponto, ficando embaraçadas. Um exemplo é o milho.

Adventícias: surgem do caule e servem de suporte para as árvores. Ex: milho.

Tuberosas: Tem a função de órgãos de reserva. Ex: beterraba, cenoura.

Pneumatóforos: são encontradas em ambientes aquáticos e em solos estéreis, são apropriadas para captar oxigênio.

Sugadoras: sugam a seiva de outros vegetais.

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