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Nova Classificação das Angiospermas


Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Magnólia – Exemplo de uma dicotiledônea basal

A Biologia, assim como as demais ciências, está em constante evolução. Dessa forma, termos comuns e já bem conhecidos estão sofrendo grandes modificações, como é o caso da classificação das plantas angiospermas em monocotiledôneas e dicotiledôneas.

Vamos revisar o que era estudado anteriormente e entender o porquê dessa mudança.

Tradicionalmente, estudávamos que as angiospermas eram divididas em dois grandes grupos: o das monocotiledôneas e o das dicotiledôneas.

Até então o número de cotilédones nas sementes era avaliado como critério para se classificar as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Sendo que as monocotiledôneas apresentavam apenas um cotilédone por semente, enquanto que as dicotiledôneas apresentariam dois cotilédones por semente.

Lembrando que cotilédone são modificações foliares embrionárias que armazenam substâncias nutritivas para os estágios iniciais da germinação.

Vamos agora conhecer algumas modificações.

As mudanças se basearam no fato de o sistema anterior não estar de acordo com a história evolutiva do grupo das angiospermas (Magnoliophyta), uma vez que havia dicotiledôneas que compartilhavam mais características comuns com as monocotiledôneas do que com outras dicotiledôneas, principalmente em relação à estrutura do pólen.

Quanto ao grupo das monocotiledôneas, não haveria modificações, permanecendo a classificação antiga. Temos como exemplos para o grupo das monocotiledôneas a banana, o arroz, o coco. Todos apresentam apenas um cotilédone e possuem raiz fasciculada, folhas com nervuras paralelas, dentre outras características.

Assim, dentro do antigo grupo das angiospermas estavam incluídas espécies distintas, pertencentes a grupos evolutivamente diferentes e que a partir da nova classificação estão separados em eudicotiledôneas e dicotiledôneas basais.

No grupo das dicotiledôneas basais estão inclusas as plantas que apresentam traços bastante primitivos, sendo que essas poderiam ser consideradas remanescentes das que deram origem às monocotiledôneas e às eudicotiledôneas. Apresentam como fator de classificação o fato de possuírem pólen uniaperturado ou monosulcado (semelhante às monocotiledôneas). Apenas 3% das angiospermas atuais são classificadas como dicotiledôneas basais e temos como exemplo para esse grupo as magnólias.

Finalizando, temos o grupo das eudicotiledôneas, que, como o prefixo eu já afirma, se constituem das angiospermas que verdadeiramente seriam dicotiledôneas, apresentando como principal característica monofilética a presença de pólen triaperturado e outras variações deste. Exemplos de plantas presentes nesse novo grupo são a uva e a castanheira.

As eudicotiledôneas e as monocotiledôneas representam atualmente 97% das angiospermas.

Por Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Equipe Mundo Educação

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